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PMI de serviços dos EUA da S&P Global cai para 55,2 em setembro ante 55,7 em agosto
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos Estados Unidos caiu para 55,2 pontos em setembro ante 55,7 registrado em agosto, de acordo com a S&P Global. O resultado também ficou abaixo do consenso dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de 55,4 pontos.
Segundo a S&P Global, apesar do recuo, o resultado de setembro é um dos mais fortes nos últimos dois anos e meio, com a continuidade da expansão expressiva na produção e nos novos pedidos.
“Os novos pedidos continuam a crescer de forma sólida, levando a um aumento de trabalho acumulado à medida que as empresas estão cautelosas na contratação de novos empregados diante de um aumento nas pressões de custos”, diz o relatório da S&P.
Já o PMI composto, que também engloba o setor industrial, caiu para 54 em setembro, de 54,6 em agosto. O crescimento foi centrado no setor de serviços, enquanto a produção industrial acelerou a queda.
“Os negócios do setor de serviços dos EUA relataram um forte resultado no fim do terceiro trimestre, com a produção continuando a crescer em uma das taxas mais rápidas vistas nos últimos dois anos e meio. Depois que o PIB subiu a uma taxa de 3,0% no segundo trimestre, um desempenho forte semelhante parece provável nos três meses até setembro”, diz Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence.
Veja aqui o relatório completo do indicador.
ISM
O PMI do setor de serviços dos EUA, apurado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), subiu de 51,5 em agosto a 54,9 pontos em setembro.
O resultado veio acima da previsão de alta a 51,8 pontos de analistas consultados pelo The Wall Street Journal e permaneceu acima de 50 pontos, o que indica expansão da atividade econômica.
A alta do PMI do ISM foi puxada pelo índice de atividade de negócios, que subiu de 53,3 em agosto para 59,9 em setembro. Já o índice de preços avançou de 57,3 para 59,4 e o de novas encomendas subiu de 53 para 59,4. Na ponta contrária, o índice de emprego recuou de 50,2 para 48,1.
*Com informações do Valor Econômico
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